segunda-feira, 11 de julho de 2016

DATAÇÃO DE UM FÓSSIL



DATAÇÕES POR CARBONO 14

Você já deve ter visto ou lido notícias sobre artefatos antigos fascinantes: em uma escavação arqueológica, um pedaço de ferramenta feita de madeira é encontrado e o arqueólogo descobre que ele tem 5 mil anos de idade. A múmia de uma criança é encontrada no alto dos Andes e um arqueólogo diz que a criança viveu há mais de 2 mil anos. Mas como os cientistas sabem a idade de um objeto ou de restos humanos?
Que métodos eles usam e como é que esses métodos funcionam?
Neste artigo, vamos examinar o método na datação por carbono 14 pelos quais os cientistas usam a radioatividade para determinar a idade dos objetos. A datação por carbono 14 é uma maneira de determinar a idade de certos artefatos arqueológicos de origem biológica com até 70 mil anos. Ela é usada para datar objetos como ossos, tecidos, madeira e fibras de plantas usadas em atividades humanas no passado relativamente recente.
  O contador Geiger foi inventado por Hans Geiger em 1908 para medir os níveis de radiação em corpos e no ambiente. Ele contém um tubo com argônio, que se ioniza ao ser atravessado por partículas alfa e beta da radiação, fechando o circuito elétrico e acionando o contador.
A TÉCNICA DE DATAÇÃO
A técnica de datação por carbono-14 foi descoberta nos anos qu
arenta por Willard Libby. Ele percebeu que a quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores de carbono-14 em um objeto antigo nos dá pistas muito exatas dos anos decorridos desde sua morte. Esta técnica é aplicável à madeira, carbono, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, ou seja, todo material que conteve carbono em alguma de suas formas, e o absorveu, mesmo que indiretamente, como pela alimentação com organismos fotossintetizantes, da atmosfera. Como o exame se baseia na determinação de idade através da quantidade de carbono-14 e que esta diminui com o passar do tempo.
Libby, que era químico, utilizou em 1947 um contador Geiger para medir a radioatividade do C-14 existente em vários objetos. Este é um isótopo radioativo instável, que decai a um ritmo perfeitamente mensurável a partir da morte de um organismo vivo. Libby usou objetos de idade conhecida (respaldada por documentos históricos), e comparou esta com os resultados de sua radiodatação.  Os diferentes testes realizados demonstraram a viabilidade do método até cerca de 70 mil anos.


 
 
Muitos compostos químicos feitos pelo homem são feitos de combustíveis fósseis, tais como o petróleo ou carvão mineral, na qual o carbono 14 deveria ter decaído significativamente ao longo do tempo. Entretanto, tais depósitos frequentemente contêm traços de carbono 14.
                 
DATANDO UM FÓSSIL
Assim que um organismo morre, ele para de absorver novos átomos de carbono. A relação de carbono 12 por carbono 14 no momento da morte é a mesma que nos outros organismos vivos, mas o carbono 14 continua a decair e não é mais reposto. Numa amostra a meia-vida do carbono 14 é de 5.700 anos, enquanto a quantidade de carbono 12, por outro lado, permanece constante. Ao olhar a relação entre carbono 12 e carbono 14 na amostra e compará-la com a relação em um ser vivo, é possível determinar a idade de algo que viveu em tempos passados de forma bastante precisa.
Por exemplo, se tivermos uma amostra de madeira tirada de uma árvore que morreu há muito tempo, comparamos a proporção de C-14 nessa madeira com a proporção de C-14 em árvores vivas e, usando um gráfico exponencial saberemos quantos anos se passaram desde que a árvore morreu. Na verdade, o método de Libby não consiste em contar diretamente quantos átomos de C-14 permanecem na amostra, mas em vez disso medir a radioatividade da amostra.


Referências:
mundoestranho.abril.com.br




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