sexta-feira, 9 de setembro de 2016

HISTÓRIA DO BRASIL


Samba do Crioulo Doido
Demônios da Garoa
  
O Samba é uma música satírica composta pelo escritor e jornalista Sérgio Porto,  em 1968, para o Teatro de Revista, em que procura ironizar a obrigatoriedade imposta às escolas de samba de retratarem nos seus sambas de enredo somente fatos históricos.  A expressão “ samba do crioulo doido” do título é usada, no Brasil, para se referir a coisas sem sentido, a textos mirabolantes e sem nexo.
No seu enredo, a música descreve como Chica da Silva obrigou a Princesa Leopoldina a se casar com Tiradentes, e este depois eleito como Pedro Segundo, quando procurou o padre José de Anchieta e, juntos, Anchieta e D. Pedro, proclamaram a escravidão - dentre outros disparates que reúnem num contexto personalidades de épocas e lugares distintos, em condições absurdas.

No trecho ...“Joaquim José que também é  da Silva Xavier queria ser dono do mundo...” hoje seu nome  um dos homenageados e  constam no "Livro de Aço", também chamado "Livro dos Heróis da Pátria", o qual lhes confere o status de "herói nacional". O tomo se encontra no terceiro pavimento, entre o Painel da inconfidência, escultura em homenagem a “ele” o mártires do levante mineiro. O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves é um memorial cívico fúnebre para homenagear pessoas brasileiras que, de algum modo, serviram para a maturidade e engrandecimento da Nação Brasileira. Está localizado na praça dos Três Poderes, em Brasília. Criado por Oscar Niemeyer, apresenta arquitetura modernista simbolizando uma pomba.  


Foi em Diamantina
Onde nasceu JK
Que a Princesa Leopoldina
Arresolveu se casá
Mas Chica da Silva
Tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa
A se casar com Tiradentes

Lá iá lá iá lá ia
O bode que deu vou te contar
Lá iá lá iá lá iá
O bode que deu vou te contar

Joaquim José
Que também é
Da Silva Xavier
Queria ser dono do mundo
E se elegeu Pedro II
Das estradas de Minas
Seguiu pra São Paulo
E falou com Anchieta
O vigário dos índios
Aliou-se a Dom Pedro
E acabou com a falseta

Da união deles dois
Ficou resolvida a questão
E foi proclamada a escravidão
E foi proclamada a escravidão
Assim se conta essa história
Que é dos dois a maior glória
Da. Leopoldina virou trem
E D. Pedro é uma estação também

O, ô , ô, ô, ô, ô
O trem tá atrasado ou já passou

ATIVIDADE:

1. Sobre os personagens históricos destacados na musica escreva:
a. ano do seu nascimento:
b. cite 3 característica destes personagens;

2. Temos o Brasil Colônia (ciclo do açúcar), Brasil Colônia (ciclo do ouro) , Primeiro Império, Segundo Império, e República Populista , quais os períodos que os personagens abaixo viveram:
a. Diamantina:
b. JK:
c. Princesa Leopoldina:
d. Chica da Silva:
e. Tiradentes:
f. D. Pedro II:
g. Anchieta:
h. D. Pedro I:

3. Como a  música Justifica a "Proclamação da Escravidão"?




PS: Está música eu escutei pela primeira vez no carro do meu namorado, achei muito interessante como o poeta mistura fatos históricos e consegue chegar a lógica, isto me fez lembrar que a história , embora estudamos como se fosse linear, uma reta ininterrupta de registros históricos singulares. Sendo uma linha, o tempo linear é finito. A sua trajetória é circunscrita por uma linha histórica determinada – tem começo e fim. Em contraposição ao conceito temporal linear, os gregos primitivos propunham uma ideia cíclica de tempo. Sem começo nem fim, o tempo cíclico é um eterno retorno. Uma vez que nenhum evento é absoluto, o tempo cíclico repousa na permanente seqüência de ciclos repetitivos. O seu movimento circular contínuo é caracterizado pelo perpétuo retorno de momentos. Isso significa que a história não comporta nenhum fato singular. Pelo contrário, a história é marcada pela reedição de acontecimentos passados.


# Veja também neste blog, no menu Slide, a aula sobre o Hino Nacional Brasileiro onde conto uma parte da história brasileira , principalmente das revoltas civis que impulsionaram mudanças econômicas e políticas em nosso país, embora "alguns" querem nos fazer acreditar que movimentos civis não são características do povo brasileiro.




ANTIGUIDADE - MACEDÔNIA

 Caetano Veloso

   Alexandre
   Caetano Veloso
 

Ele nasceu no mês do leão, sua mãe uma bacante Nasceu um bebê, no signo de Leão;
E o rei seu pai, um conquistador tão valente
Que o príncipe adolescente pensou que já nada restaria O rei Felipe, já era um conquistador
Pra, se ele chegasse a rei, conquistar por si só.
Mas muito cedo ele se revelou um menino extraordinário:
O corpo de bronze, os olhos cor de chuva e os cabelos cor de sol.Era um menino de pele branca, olhos cinza e cabelos loiros;

(Refrão)
Alexandre,
De Olímpia e Felipe o menino nasceu, mas ele aprendeu | 2x
Que o seu pai foi um raio que veio do céu Poder Teocêntrico / era comum os reis da antiguidade terem uma conotação de divindade; 

Ele escolheu seu cavalo por parecer indomável a história conta que o menino domou o cavalo mais bravo do reino e deu o nome de Bucéfalo - cabeça de boi bravo;
E pôs-lhe o nome Bucéfalo ao domina-lo
Para júbilo, espanto e escândalo do seu próprio pai

Que contratou para seu perceptor um sábio de Estagira
Cuja a cabeça sustenta ainda hoje o Ocidente
O nome Aristóteles - nome Aristóteles - se repetiria
Desde esses tempos até nossos tempos e além.
Ele ensinou o jovem Alexandre a sentir filosofia
Pra que mais que forte e valente chegasse ele a ser sábio também.
(Refrão) Seu professor particular era Aristóteles, filosofo Grego, aluno de Platão, escreveu sobre física, metafísica, poesia, teatro, música lógica , retórica, governo, ética, biologia, zoologia e é um dos fundadores da filosofia ocidental;

Ainda criança ele surpreendeu importantes visitantes
Vindos como embaixadores do Império da Pérsia
Pois os recebeu, na ausência de Felipe, com gestos elegantes
De que o rei, seu próprio pai, não seria capaz.Ainda criança já tinha porte de rei, pois recebia na corte como se fosse o rei
Em breve estaria ao lado de Felipe no campo de batalha
E assinalaria seu nome na história entre os grandes generais.
refrão Aos 16 anos já ia para os campos de batalha com Felipe;

Com Hefestião, seu amado Naquela época o Homossexualismo era comum;
Seu bem na paz e na guerra,
Correu em honrra de Pátroclo
- os dois corpos nus - Quem acompanhava Alexandre na guerra e na paz era um homem,seu amado; 
Junto ao túmulo de Aquiles, o herói enamorado, o amor

Na grande batalha de Queronéia, Alexandre destruía Conquistou a Pérsia;
A esquadra Sagrada de Tebas, chamada e Invencível. Conquistou a Grécia;
Aos dezesseis anos, só dezesseis anos, assim já exibia
Toda a amplidão da luz do seu gênio militar.
Olímpia incitava o menino do Sol a afirma-se Tinha o incentivo da mãe a ser o rei;
Se Felipe deixava a família da mãe de outro filho dos seus se insinuar.
(Refrão)

Feito rei aos vinte anos Foi rei aos 20 anos, na morte de Felipe; 
Transformou a Macedônia,
Que era um reino periférico, dito bárbaro
Em esteio do helenismo e dois gregos, seu futuro, seu sol formando a cultura Helenística, misturando sem discriminação e sem escravidão a cultura e o povo Grego, Egípcio e os Persas;

O grande Alexandre, o Grande, Alexandre
Conquistou o Egito e a Pérsia
Fundou cidades , cortou o nó górdio, foi grande; Encontramos muitas cidades no ocidente e oriente, de Alexandria que o rei batizou com o seu nome;
Se embriagou de poder, alto e fundo, fundando o nosso mundo,
Foi generoso e malvado, magnânimo e cruel;
Casou com uma persa, misturando raças, mudou-nos terra, céu e mar,
Morreu muito moço, mas antes impôs-se do Punjab a Gilbraltar.


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DITADURA MILITAR



Cálice

Chico Buarque



Cálice” uma das músicas mais panfletárias do Chico Buarque, somando-se o fato dele ter como parceiro a genialidade do Gil, fizeram uma grande obra. A análise é extensa por conta de que todos os versos vêm imbuídos de metáforas usadas para contar o drama da tortura no Brasil no período da ditadura militar.
Cantor e compositor, Chico Buarque de Hollanda deixou a ditadura brasileira registrada em suas canções. Sempre crítico, Chico retratava as dificuldades vividas no período e teve seu trabalho censurado em vários momentos. Uma das canções mais relacionadas ao tema é Apesar de Você, censurada logo depois do lançamento, em 1970. Chico trazia a ideia de um futuro diferente, sem a repressão do regime militar. Em 1978, a música foi lançada novamente, já liberada pela censura. Essa esperança de um amanhã melhor é também tema de Cordão Quando o carnaval chegar
Censurada pela ditadura militar , a canção foi liberada em 1978Cálice é uma canção com muitas metáforas nas quais Chico Buarque e Gilberto Gil usaram para contar sobre a situação em que vivia a sociedade durante a ditadura militar. O desejo expresso na canção é o de se livrar das desigualdades sociais no Brasil nesse período. Eles abordaram ainda, a questão do envolvimento de políticos com mortes ocorridas no período, denunciam os métodos de tortura e repressão que eram submetidos às vítimas para conseguir o silencio das mesmas e o desejo de libertar-se das imposições feitas pelo governo militar. Expõe a realidade do regime militar nas entrelinhas.

             



(Pai, afasta de mim esse cálice)Sintetiza uma súplica por algo que se deseja ver à distância. Boa parte da música faz uma analogia entre a Paixão de Cristo e o sofrimento vivido pela população aterrorizada com o regime autoritário. O refrão faz uma alusão à agonia de Jesus no calvário, mas a ambiguidade da palavra “cálice” em relação ao imperativo “cale-se”, remete à atuação da censura.
(De vinho tinto de sangue)O “cálice” é um objeto que contém algo em seu interior. Na Bíblia esse conteúdo é o sangue de Cristo, na música é o sangue derramado pelas vítimas da repressão e torturas.
(Como beber dessa bebida amarga)A metáfora do verso remete à dificuldade de aceitar um quadro social em que as pessoas eram subjugadas de forma desumana.
(Tragar a dor, engolir a labuta)Significa a imposição de ter que aguentar a dor e aceitá-la como algo banal e corriqueiro. “Engolir a labuta” significa ter que aceitar uma condição de trabalho subumana de forma natural e passiva.
(Mesmo calada a boca, resta o peito)Os poetas afirmam que mesmo a pessoa tendo a sua liberdade de pronunciar-se cerceada, ainda lhe resta o seu desejo, escondido e inviolável dentro do seu peito.
(Silêncio na cidade não se escuta)O silêncio está metaforicamente relacionado à censura, que, desta forma, é entendida como uma quimera, um absurdo inexistente, porque, na medida em que o silêncio não se escuta, o silêncio não existe.
(De que me vale ser filho da santa / Melhor seria ser filho da outra)Não fugindo à temática da religião, Chico e Gil usam de metáforas para mostrar suas descrenças naquele regime político e rebaixam a figura da “pátria mãe” à condição inferior a de uma “prostituta”, termo que fica subentendido na palavra “outra”.
(Outra realidade menos morta)Seria uma outra realidade, na qual os homens não tivessem sua individualidade e seus direitos anulados.
(Tanta mentira, tanta força bruta)O regime militar propagandeava que o país vivia um “milagre econômico” e todos eram obrigados a aceitar essa realidade como uma verdade absoluta.
(Como é difícil acordar calado / se na calada da noite eu me dano)O eu-lírico admite a dificuldade de aceitar passivamente as imposições do regime, principalmente diante das torturas e pressões que eram realizadas à noite. Tudo era tão reprimido que necessitava ser feito às escondidas, de forma clandestina.
(Quero lançar um grito desumano / que é uma maneira de ser escutado)Talvez porque ninguém escutasse as mensagens lançadas por vias pacíficas e ordeiras, uma das possibilidades, por conta de tanto desespero, seria partir para o confronto.
(Esse silêncio todo me atordoa)Esse verso denuncia os métodos de torturas e repressão, utilizados para conseguir o silêncio das vítimas, fazendo-as perderem os sentidos.
(Atordoado, eu permaneço atento)Mesmo atordoado o eu-lírico permanece atento, em estado de alerta para o fim dessa conjuntura, como se estivesse esperando um espetáculo que estaria por vir.
(Na arquibancada, pra a qualquer momento ver emergir o monstro da lagoa)Entretanto, o espetáculo pode ser, ironicamente, somente o surgimento de mais um mecanismo de imposição de poder do regime, representado pelo monstro da lagoa.
(De muito gorda a porca já não anda)Essa “porca” refere-se ao sistema ditatorial, que, de tão corrupto e ineficiente, já não funcionava. O porco também é um símbolo da gula, que está entre os sete pecados capitais, retomando a temática de religiosidade e elementos católicos.
(De muito usada a faca já não corta)Demonstra inoperância, ou seja, mostra o desgaste de uma ferramenta política utilizada à exaustão.
(Como é difícil, pai, abrir a porta)É expresso o apelo para que sejam diminuídas as dificuldades, mas ao mesmo tempo apresenta a tarefa como sendo muito difícil. A porta representa a saída de um contexto violento. Biblicamente, sinaliza um novo tempo.
(Essa palavra presa na garganta)É a dificuldade para encontrar a liberdade, a livre expressão. É o desejo de falar, contar e descrever a todos a repressão que está sendo imposta.
(Esse pileque homérico no mundo)Refere-se ao desejo de liberdade contido no peito de cada cidadão dos países vivendo sob os vários regimes autoritários existentes no mundo.
(De que adianta ter boa vontade)É um auto questionamento sobre a ânsia de lutar pela liberdade, uma vez que o mundo estava ao avesso. Refere-se a uma frase bíblica: “paz na terra aos homens de boa vontade”.
(Mesmo calado o peito resta a cuca dos bêbados do centro da cidade)Mesmo sem liberdade o homem não perde a mente e pode continuar pensando.
(Talvez o mundo não seja pequeno nem seja a vida um fato consumado)A partir deste verso o eu-lírico sugere a possibilidade de a realidade vir a ser diferente, renovando suas esperanças.
(Quero inventar o meu próprio pecado)Expressa a vontade de libertar-se da imposição do erro por outros para recriar suas próprias regras e definir por si só, quais são seus erros, sem que outros o apontem. Tem o significado de estar fora da lei. O verbo aproxima-se do desejo urgente e real de liberdade.
(Quero morrer do meu próprio veneno)Neste verso está implícito que ele deseja ser punido pelos erros que ele vier a praticar seguindo o seu livre-arbítrio, e não, tendo seu desejo cerceado, punido por erros que o sistema acha que ele poderá vir a cometer.
(Quero perder de vez tua cabeça / minha cabeça perder teu juízo)Traz a ideia de que o eu-lírico deseja ter seu próprio juízo e não o do poder repressor. Quer decapitar a cabeça da ditadura e libertar-se do juízo imposto por ela, para ser dono de suas próprias idéias.
(Quero cheirar fumaça de óleo diesel / me embriagar até que alguém me esqueça)Para encerrar, Chico e Gil usaram uma imagem forte das táticas de tortura. Para fazer com que os subjugados perdessem a noção da realidade, dentro da sala os repressores queimavam óleo diesel, cuja fumaça deixava-os embriagados. Entretanto, os subjugados também possuíam táticas anti tortura, e uma das artimanhas era justamente fingir-se desmaiado, pois, enquanto nesta condição, não eram molestados pelos torturadores.

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domingo, 4 de setembro de 2016

A ESCRAVIDÃO NO BRASIL


Samba Enredo 1964 - Chico Rei

Vivia no litoral africano Cabo Verde, São Tomé Príncipe, Angola, Moçambique, Cabo verde e Guiné Bissau são territórios do litoral brasileiro;
Um régia tribo ordeira
Cujo rei era símbolo
De uma terra laboriosa e hospitaleira.
Um dia, essa tranqüilidade sucumbiu
Quando os portugueses invadiram,
Capturando homens
Para fazê-los escravos no Brasil.

Na viagem agonizante,  Descreve neste trecho os navios negreiros;
Houve gritos alucinantes,
Lamentos de dor
Ô-ô-ô-ô, adeus, Baobá, Os baobás são árvores nativas do continente africano; 
Ô-ô-ô-ô-ô, adeus, meu Bengo, eu já vou.
Ao longe Ninas jamais ouvia,
Quando o rei, mais confiante,

Jurou a sua gente que um dia os libertaria.
Chegando ao Rio de Janeiro,
No mercado de escravos   Quando os escravos vinham da África iam direto para o mercado para serem expostos à venda.
Um rico fidalgo os comprou,
Para Vila Rica os levou. cidades do ouro em MG são: Ouro Preto, Mariana, Congonhas, São João del Rei e Tiradentes.
A ideia do rei foi genial,
Esconder o pó do ouro entre os cabelos,
Assim fez seu pessoal.

Todas as noites quando das minas regressavam
Iam à igreja e suas cabeças lavavam, Os religiosos queriam ensinar a fé de maneira mais simples e cativante, o Barroco, representa a  forte presença do ouro nas obras representava o luxo, a riqueza e o poder do catolicismo.
Era o ouro depositado na pia
E guardado em outro ligar de garantia                                  
Até completar a importância
Para comprar suas alforrias.
Foram libertos cada um por sua vez

E assim foi que o rei,
Sob o sol da liberdade, trabalhou
E um pouco de terra ele comprou,
Descobrindo ouro enriqueceu.
Escolheu o nome de Francisco,
Ao catolicismo se converteu,
No ponto mais alto da cidade Chico-Rei
Com seu espírito de luz
Mandou construir uma igreja Igreja Nossa Senhora do Rosário da Cruz que demorou 60 anos para ser concluída pois os negros a construiram a noite após o trabalho.
E a denominou
Santa Efigênia do Alto da Cruz!

Chico Rei é um personagem lendário da tradição oral de Minas Gerais, Brasil. Segundo esta tradição, Chico era o rei de uma tribo no reino do Congo, trazido como escravo para o Brasil.